
Ásia Oriental
Esta linha de investigação conjuga as perspetivas dos estudos de área com várias ciências sociais, nomeadamente a antropologia, a ciência política, as relações internacionais, e a estratégia no estudo de várias temáticas na região da Ásia Oriental, que inclui a China, a Mongólia, o Japão e as Coreias.
- Mobilidades na Ásia Oriental: fluxos migratórios internos, internacionais e regionais, mobilidades rural-urbano, a mobilidade social e expectativas sociais, mobilidade territorial e a transição energética;
- O Estado chinês, identidade, organização, e coesão territorial: a administração do estado e o poder político, as tensões e cooperações regionais, a criação de grandes regiões, as diferenças económicas, sociais e culturais no território chinês e a sua administração;
- Tensões e disputas territoriais regionais entre os estados: relações bilaterais e no quadro de organizações intergovernamentais como a ASEAN;
- A projeção global do poder da China – as relações com África e os territórios lusófonos, o papel de Macau;
- A modernidade na Ásia Oriental, novas e emergentes configurações culturais e sociais, derivadas do crescimento das grandes cidades, dos novos média, da globalização e a sua interlocução com as várias camadas históricas, políticas e identitárias da região.
Contactos
Secretariado Executivo
Diogo Cardoso
Gabinete Editorial
Patrícia Tomás
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Tel.: (+351) 213 600 487
Ext.: 453230
Gab.: 4 | Piso 0 | Bloco Tejo
© Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
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Colaboradores
- Ana Catarina Severino
- André Pereira Matos
- André Filipe Valadas Saramago
- Carina Vanessa Ferreira Antunes
- Carlos Fraga
- Célia Felícia Belim Rodrigues
- Cheng Li
- Dennis Zuev
- Diogo Cardoso
- Elisabetta Colla Rosado Coelho David
- Fábio Colombo
- Frederico Vidal
- Graça Penha-Gonçalves
- Humberto Arbona Palmeiro Santos Rocha
- Isabel Amaral
- Joana Patrícia Lopes
- José Manuel Duarte de Jesus
- Kaian Lam
- Li Guofeng
- Lunting Wu
- Marcos Farias Ferreira
- Maria Alexandra da Silva Ferreira Martins
- Maria Helena Amador Rodrigues da Cruz
- Marina Pignatelli
- Moisés Silva Fernandes
- Mónica Sofia do Amaral Pinto Ferro
- Narana Coissoró
- Patrícia Tomás
- Pedro Sobral
- Sandra Maria Rodrigues Balão
- Shaul Bartal
- Stella Margarida de Oliveira António Bettencourt da Câmara
- Tânia Cristina Frazão Moreira Ganito
- Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos
Integrados
- Akiko Sugiyama
- Álvaro Luís Correia de Nóbrega
- Ana Cristina Dias Alves
- Andrea Sofia da Cruz Valente
- António Pinto Pereira
- Carla Guapo Costa
- Carlos Piteira
- Guilherme Maia de Loureiro
- Heitor Romana
- Irene Rodrigues
- Isabel David
- Luís Fernando Marques da Cunha
- Maria Regina de Mongiardim Flor e Almeida
- Marco António Baptista Martins
- Nuno Canas Mendes
- Pedro Matias Santos
- Raquel Cristina de Caria Patrício
- Teresa de Almeida e Silva
- Tiago André Ferreira Lopes
- Tiago Luís Carvalho
- Zaad Mahmood
Médio Oriente e Ásia Central
No grupo de investigação Médio Oriente e Ásia Central são analisadas as dinâmicas geopolíticas estabelecidas entre os diferentes actores nesta área geográfica, usando uma abordagem interdisciplinar que conjuga as Relações Internacionais, a Ciência Política, a Antropologia e os Estudos Estratégicos. A partir desta abordagem, procura-se fazer uma análise à conjuntura regional, sob diversos prismas, esboçando cenários prospectivos enquadrados pela própria evolução das relações internacionais. Para tal, o grupo de investigação foi dividido em três grandes linhas: As Relações Geopolíticas e Geoestratégicas no Médio Oriente; A Turquia e o Mundo Turcófono e o Espaço Pós-Soviético.
Projetos em curso:
Mensagem do Presidente
Há uma relação fundacional do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) com o interesse pelo Oriente. Chamemos-lhe Oriente, para simplificar, o que em 1906 e até à viragem do século XX eram os territórios sob soberania portuguesa no continente asiático. Em certa medida, este nexo não se perdeu com o encerramento do ciclo do império português e não deixou de ser incorporado nos novos rumos que o ISCSP tomou depois da sua reabertura no início dos anos 80.
Nesta tendência delineada no novo ISCSP, inseriu-se a criação do Instituto do Oriente (IO), que tendo visto a luz do dia em 1989, viria, pela mão do Prof. Narana Coissoró, a desempenhar importante papel na tímida área dos Estudos Asiáticos, beneficiando do apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para o desenvolvimento de projetos de investigação ligados à questão de Macau e à China e posteriormente a Timor, no momento em que os estatutos jurídico e político daqueles territórios estavam em mudança e fazia sentido perspetivá-los, envolvendo atores e instituições locais, bem como vários especialistas investigadores dos temas. A par destes projetos, o IO organizou várias conferências internacionais de grande nível, convidando os mais prestigiados nomes, nacionais e internacionais, dos Estudos Asiáticos. O IO marcou igualmente o panorama editorial português da área com a publicação regular da Daxiyangguo, Revista Portuguesa de Estudos Asiáticos e desbravou áreas inéditas, como a construção de Estados. Com efeito, em Portugal são escassas as entidades cultoras dos Estudos Asiáticos, e tal lacuna tem sido preenchida pelo IO que, apesar de ter enfrentado conjunturas menos favoráveis, tem assegurado uma continuidade dos Estudos Asiáticos em Portugal, onde a discrição e a inexistência quase se confundem. A um cunho excessivamente historicista nos estudos sobre o Oriente longínquo (do Japão à Insulíndia, sem esquecer a China e a Índia), o IO contrapôs uma multidisciplinaridade que acolheu a vocação do ISCSP, casando a Ciência Política com as Relações Internacionais ou a Geopolítica, a Antropologia com a Economia.
Não obstante os padrões de continuidade, evidentes na ligação mantida aos espaços lusófonos, o IO abriu bastante o seu espectro, também geográfico, mas demonstrou sempre a necessária flexibilidade para se adaptar às novas necessidades e à abertura a recentragens que consubstanciem novos rumos e prioridades. Com esta natureza se espera que continue no futuro, num compromisso entre a tradição e as exigências do presente, recolhendo a sensibilidade dos seus dirigentes e investigadores para fixar velhas e novas agendas.
O Instituto do Oriente está atento às tendências e às dinâmicas dos Estudos Asiáticos e adota novas perspetivas sobre novos e velhos problemas de investigação. Qualidade e focagem da investigação, participação mais intensa em redes, projetos e conferências internacionais, uma atividade editorial mais intensa e indexação mais ampla da Daxiyangguo, captação de financiamentos alternativos aos canais tradicionais, que garantam e diversifiquem a sua acção, prestação de serviços à sociedade e realização regular de eventos, são alguns dos rumos a seguir para assegurar que o IO cresça e continue a afirmar-se como instituição de referência nos planos nacional e internacional.
Nuno Canas Mendes
Presidente
Mensagem do Presidente Honorário
Hoje, a Academia, a Investigação e a Sociedade encontram-se estreitamente interligadas. Assim, as Unidades de I&D assumem uma importância insubstituível para conciliar as necessidades próprias da Academia com as da Sociedade Civil, nas suas diversas áreas.
Neste sentido, o Instituto do Oriente (IO) tem como objetivo principal estudar a História contemporânea da Ásia e as perspetivas do futuro, principalmente nos seus principais países, nomeadamente China, Índia, Indonésia, Coreia do Sul e Japão, enfatizando o relacionamento bilateral com Portugal e com a União Europeia. Desta forma, procura contribuir para a produção de conhecimento científico e de conhecimento empírico, fundamental para os diversos atores da sociedade civil com interesse em promover as suas atividades de colaboração e cooperação com os seus congéneres no Oriente.
Como Presidente Honorário do Instituto do Oriente, aproveito a oportunidade para saudar e agradecer a todos aqueles que visitam o nosso sítio eletrónico, esperando que os conteúdos disponíveis possam ser um bom ponto de partida para os projetos que venham desenvolvendo, tanto a nível pessoal como a nível profissional.
Narana Coissoró
Presidente Honorário
Apresentação
O Instituto do Oriente
Fundado em 1989, o Instituto do Oriente (IO) dedica-se à investigação, formação avançada e divulgação científica na área dos Estudos Asiáticos. Marcando um espaço ímpar no panorama académico português, o IO tem privilegiado como áreas de intervenção as Relações Internacionais, a Antropologia ou a Ciência Política de uma realidade com uma dimensão geográfica colossal, entre a Turquia e o Japão.
Acreditado pela FCT e classificado como “Bom”, o IO tem percorrido um caminho de afirmação como centro de Estudos de Área, procurando sensibilizar estudantes, investigadores e a sociedade para a crescente importância que a Ásia tem no plano global.
Grupos de Investigação
Atualmente as atividades decorrem no âmbito de três grupos de investigação, que seguem uma abordagem multidisciplinar fruto da diversidade da formação de investigadores internacionalmente reconhecidos nas seguintes áreas geográficas:
- Médio Oriente e Ásia Central;
- Sudeste Asiático e Ásia do Sul.
Atividades Desenvolvidas
Apostando na qualidade e foco da investigação, o IO participa em diversas redes internacionais, organiza vários eventos científicos e tem desenvolvido projetos e parcerias com instituições congéneres. De salientar ainda a publicação da revista Daxiyangguo - Revista Portuguesa de Estudos Asiáticos, pioneira e única no nosso país, agora disponível online, na prossecução de uma política de acesso aberto que reforçará uma maior projeção nacional e internacional ao IO.
Adicionalmente, o IO acolhe projetos de dissertação de Mestrado, teses de Doutoramento e Pós-Doutoramento, organiza cursos de pós-graduação e desenvolve um programa de estágios, procurando aperfeiçoar e aprofundar a formação no domínio de especialidade do centro.
Junto da comunidade científica e académica, o IO apresenta-se como um centro de referência na área pela sua constante procura de inovação e modernização, afirmando-se junto da opinião pública, através das plataformas online (site institucional), em particular nas redes sociais (Instagram, Facebook, Linkedin e Youtube).
Protocolos Ativos (MdE) assinados pelo Centro
Guanxi University (China)
Instituto Internacional de Macau (Macau/China)
City University of Macau (Macau/China)
Manohar Parrikar Institute for Defence Studies and Analyses (MP-IDSA) (Índia)
Fondation Méditerranéenne d'Études Stratégiques – FMES (France)
Centro Científico e Cultural de Macau (Portugal)